ONU tem como Tema “Mulheres e Meninas Autistas” para o Dia 02 Abril.

mulheres autistas

Meninas e mulheres autistas não são raras, são ignoradas e inviabilizadas.

Quem acompanha nossa página do facebook sabe que já faz algum tempo que tanto em nossa página como também mulheres autistas e ativistas como: Amanda Paschoal, Rita Louzeiro, Fernanda Santana, Selma Sueli Silva e muitas outras, sempre tem falado sobre o fato de que autismo não é apenas uma condição do sexo masculino. E que o percentual comparativo divulgado esta errôneo, já que quando falamos em autismo, devemos nos lembrar que os primeiros estudos, escalas e análises foram direcionados em específicos para meninos. Deixando de lado as meninas.  O resultado disso muitas vezes foi que o uso dessas escalas fez com que meninas só fossem diagnosticadas quando o seu autismo era “Severo”. Isso porque não se era analisado em especifico como o autismo em mulheres se apresentava, considerando suas nuances e graus.

O Autismo é diferente em meninas

Os cientistas nos últimos anos desenvolveram várias pesquisas para analisar a razão de gênero distorcida do autismo.  Sobre o sub-diagnóstico em Mulheres podemos verificar Gould e Ashton-Smith(2011).  E também um estudo grande realizado em 2012 pela Francesa neurocientista cognitiva Happ do King College Londres e seus colegas que perceberam comparou a ocorrência de traços de autismo e diagnósticos formais em uma amostra de mais de 15.000 gêmeos. Eles descobriram que, se os meninos e meninas tinham um nível semelhante de tais características, as meninas precisavam ter mais problemas comportamentais ou deficiência intelectual significativa, ou ambos, para serem diagnosticados.  Em 2014, o psicólogo Thomas Frazier, da Cleveland Clinic, e seus colegas avaliaram 2.418 crianças autistas, das quais 304 eram meninas. Eles também descobriram que as meninas com o diagnóstico tinham mais probabilidade de ter baixo QI e problemas extremos de comportamento. Frazier encontrou mais evidências de que as meninas autistas estão sendo prejudicadas, em um estudo de 2013 mostrou que meninas autistas geralmente recebem seus diagnósticos mais tarde do que os meninos.

Jovens autistas protagonistas de campanhas de conscientização:

Depois da colaboração de tais pesquisas, que ainda continuam sendo feitas passou-se a falar mais sobre mulheres autistas.  Surgiram algumas notáveis Campanhas como a National Autistc Society com  a campanha Don’t Panic publicou 2 videos : 2017 ‘Make It Stop’. E agora em 2018 o vídeo  ‘Diverted’,  protagonizado por Jovens autistas,  e sensação ruim de sobrecarga a estímulos. Já o site The Guardian no seu projeto “The Party” onde o telespector pode ver em um video de 360 graus, como é a sensação de uma jovem autista mulher de 15 anos em uma festa de aniversário. Em comum ambas campanhas são protagonizadas por mulheres tentando lidar com  a estímulos e a sobrecarga do mesmo, tentando se controlar e se comportar como a “sociedade pede” mascarando suas dificuldades.

Campanha da ONU

onu onu

Esse ano a ONU escolheu como Tema para o ano de 2018 ‘Empoderando Mulheres e Meninas autistas’. Isso é um grande avanço e conquista. E esse olhar voltado as autistas do gênero feminino ocorreu a princípio em novembro de 2017, onde a Assembléia da ONU adotou uma resolução chamando a atenção para os desafios específicos que as mulheres e meninas com deficiência enfrentam no contexto da implementação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD). A resolução expressa a preocupação de que as mulheres e meninas com deficiência estejam sujeitas a formas diversas de discriminação e exclusão. A comemoração do Dia Mundial da Conscientização do Autismo de 2018 na sede da ONU em Nova York enfocará a importância de empoderar as mulheres e meninas autistas e envolvê-las em suas organizações representativas na formulação de políticas e decisões para enfrentar esses desafios.

Mas e no Brasil?

Neurodiversidade

Simbolo infinito colorido. Criado pelos autistas para representar a neurodiversidade

No Brasil mesmo depois de tais pesquisas ainda divulgamos que a incidência falha de que autismo é uma condição que afeta mais meninos que meninas. Repetimos o discurso descabido da Autism Speaks: que alguém traduziu, replicou e todos nós ao chegarmos na “causa Autismo” já fomos aderindo. “mundo azul”, “cor azul”, sem pesquisar, sem analisar os fatos, de que a cor azul e o símbolo de quebra cabeça da logomarca da Speaks em sua tacada de publicidade colocando no dia 2 de abril, a sua cor símbolo azul com a sua logo e passamos a replicar ecolalicamente que o azul significa que o autismo é predominantemente masculino, ajudando e contribuindo em sua arrecadação de fundos com a campanha  Light it up blue “Ilumine-se de Azul”( A qual nenhum dos seus orçamentos vai realmente para ajudar pessoas autistas e suas famílias).Repetir esse discurso para muitos podem não soar maléfico, “não importa a origem”, “pode ser dito que o autismo é azul porque é predominante no sexo masculino”. Mas Tais afirmativas são prejudiciais. Porque ele é replicado pela sociedade, pelos meios de comunicação. E por muitos especialistas que deixam de ter aquele olhar mais atento no momento de avaliar adequadamente aquela criança que acaba recebendo diagnósticos errado de outras condições, ou nem recebendo em muitos casos. E por que não usarmos a representação inicial proposta? Qual? Há do autismo ser representado por várias cores, para destacar a diversidade(sexo, origem, etnia etc)  e neurodiversidade (Graus do autismo)? É esse o convite que vários autistas nos tem feito!

Autismo não é só azul!

E a pergunta que fica: Como vamos seguir a recomendação da ONU? Como vamos

mulheres autistas 2

“empoderar” “mulheres autistas” se nossa sociedade que ignora a existência delas, divulga o autismo como algo raro. Para dar empoderamento precisamos reconhecer que elas existem, que não são raras e sim ignoradas. E precisamos direcionar políticas públicas em apoio ao diagnóstico precoce e apoio para podermos dar-lhes empoderamento quanto a sociedade…

 

ONU

Print de um trecho do ARQUIVO DA PROGRAMAÇÃO DA ONU para o dia Mundial do Autismo. “Disparidade de Gênero no Diagnóstico: Causas e Consequência”. Essa é uma questão fundamental para ser discutida, já que o percentual seria equivalente entre os gêneros quando falamos que para cada 4 meninos apenas 1 é autista. A informação correta seria para 4 meninos autistas diagnosticados 3 meninas não recebem seu diagnóstico, e não recebe seus estímulos, adaptações necessárias e terapias adequadas.

 

 

Alguns Links:

un.org/development/desa/disabilities/news/dspd/world-autism-awareness-day-on-empowering-women-and-girls-with-autism.html

https://www.scientificamerican.com/article/autism-it-s-different-in-girls/

un.org/en/events/autismday/

un.org/en/events/autismday/assets/pdf/2018-programme.pdf

Recomendamos também:

 

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Autismo x rojões e fogos…

sensorial

A algum tempo compartilhei essa postagem no antigo blog da pagina sobre  fogos de artifícios e rojões que causam grande sofrimento para alguns autistas e familiares. E por isso hoje compartilho novamente. com sugestões que podem minimizar um pouco todo esse problema.

Transtorno de Processamento Sensorial. 

Muitas crianças com TEA (Transtorno do Espectro do Autismo) têm dificuldade em regular a informação sensorial que lhes bombardeia diariamente. Elas podem ser excessivamente sensíveis ou sub-sensível a sons e podem ter dificuldade em interpretar informações sensoriais que seu cérebro recebe. Isso deixa muitos pais perdidos sobre o que fazer a respeito para ajudar seu filho a viver em um mundo barulhento, sem ansiedade e medo. Cada ser humano processa informações sensoriais de forma diferente – dessa forma não somos todos iguais. Mas quando a sensibilidade ao ruído torna-se um obstáculo ao funcionamento diário típico de uma pessoa, o desenvolvimento, a vida social e comportamento, ele é conhecido e chamado de  Transtorno de Processamento Sensorial. Muitas crianças com autismo têm ‘ouvidos’ supersensíveis a ruídos e experiência de reações intensificadas a pressões súbitas, estalos ou estouros, especialmente fogos de artifício.

Com esse Período de festividades de Junho à Julho, você e seu filho precisam estar preparados para a possibilidade de vários ruídos repentinos e extremamente altos provocando um colapso. Como a criança poder: se esconder, se encolher ou se dissolver em modo de desligamento ou com Colapsos devido aos sons de ruídos altos… Você tem o poder de controlar o seu ambiente. Saber das possíveis dificuldades do seu filho poderá fazer você tomar a decisão de não participar de comemorações, evitar tais locais públicos…

Porém infelizmente, nem sempre é possível controlar a forma como os seus vizinhos podem decidir comemorar tais datas, Ainda mais no Brasil, que não há proibição dos fogos nem fiscalização e aplicação devida a Lei Ambiental Nº 9.605/98 (Poluição Sonora).  Realidade é que soltar fogos de artifício é uma prática perigosa, primitiva, mas legal sob o ponto de vista jurídico não existe autoridade alguma que se manifeste ou que tome alguma atitude sobre o assunto. Isso causa dificuldades e Transtornos mesmo quando optamos ficar em casa para protege-los…

Dicas e Sugestões

Sabemos que nem sempre é possível prever tudo em nosso ambiente, mas aqui estão algumas sugestões a considerar quando se trata de épocas de comemorações, rojões e fogos de artifícios…

  • Prepare o seu filho.

preparandoSe o seu filho tem idade suficiente, tenha o tempo para explicar o significado das festividades locais e os costumes que o acompanham. Deixe seu filho saber de antemão o que pode acontecer e discutir o que tanto você e ele podem fazer com antecedência dará a seu filho algum senso de controle e ajudar a reduzir o seu nível de ansiedade.

  • histórias sociais:
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    Se o seu filho é jovem, uma história social, vai funcionar muito bem para prepará-la para qualquer evento que pode ser estressante. Procure imagens na internet, monte historinhas, ou faça com recortes de jornal ou de revista.Vale a criatividade nessa hora. O princípio é contar através de histórias sociais o que ocorre nessas épocas e como ele pode reagir a isso…
  • Proteja o ouvido do seu filho. Sim, você sempre pode usar as mãos para tampar post05orelhas do seu filho, mas que nem sempre é prático. Esteja preparado para qualquer coisa como  levar ou ter em mãos um par de tampões de ouvido com diminuição de ruído fones de ouvido ou caso você vá aventurar a sair de casa, especialmente à noite. Há alguns
  • post04pais que são mesmo capazes de levar a criança sensível  para ver uma queima de fogos  ou ver a festividade com o uso de um protetor auricular de qualidade
  • Incentive e trabalhe ensinar a respiração profunda
    Todas as crianças precisam aprender técnicas auto-calmante para lidar com eventos da vida – no presente ou futuro. As crianças nunca são jovens demais para ser introduzida para proativas medidas que podem ser tomadas regular suas reações às coisas ou eventos que podem causar ansiedade. Ensinar uma criança a respirar profundamente ajuda suprimento de oxigênio para seu corpo e cérebro para ajudá-los a funcionar de forma mais eficiente, bem como relaxar seus músculos.
  • Use recursos digitais e Dê demonstrações.
    Encontre um filme ou vídeo para assistir cerca de fogos de artifício, barulhos, e do evento que irá ocorrer, o Youtube hoje é uma grande ferramenta que pode ser usada como auxílio. Pois Ver em uma tela além dele poder associar os acontecimentos lhe permite que você controle o volume. Comece com o volume baixo e aumentar gradualmente a quantidade um pouco acima do nível de tolerância do seu filho. Isso é chamado de dessensibilização gradual e é uma boa maneira de ajudar seu filho a se tornar mais confortável com as  coisas que são difíceis. Você também pode tentar um treino em casa começando com pequenos ruídos de estalo e adicionando estrelinha de fogos para o efeito visual em seu próprio quintal. Existem também aplicativos interativo livre, como fogos, comemorações etc. que fornece uma criança com um feedback imediato ao mostrar uma representação visual das escolhas feitas durante o desenvolvimento de fogos de uma compreensão de conceitos descritivos, como o número, tamanho e cor de uma forma divertida e descontraída.
  •  Tenha um plano B.
    Se você decidir tentar ir em eventos que terá queima de fogos, ou muito barulho esteja preparado para socorre-la em qualquer momento. Apesar do fato de que você gastou tempo preparando seu filho e ter um par de fones de ouvido disponíveis, as coisas podem não funcionar como planejado. Tenha isso em mente quando estacionar o carro, então você pode ter como ir embora de forma fácil com seu filho.
  • Procure alternativas. Para aqueles acham que não vale a pena o esforço de sair de casa ou ir em lugares que poderão ter queima de fogos, mas seu filho mostra algum interesse em participar de eventos da copa e festividades, procure uma alternativa amigável, sensorialmente falando. Que tal reunir familiares em casa, ou no quintal. Ou sempre a convide amigos em lugares mais calmo com pouca gente. E sem  a queima de fogos. Opções assim podem ser equilíbrio.

 

post na pagina

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Não chore por nós.

Por Jim Sinclar

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Os pais geralmente contam que reconhecer que seu filho é autista foi a coisa mais traumática que já lhes aconteceu. As pessoas não autistas vêem o Autismo como uma grande tragédia, e os pais experimentam um contínuo desapontamento e luto em todos os estágios do ciclo de vida da família e da criança.

Mas este pesar não diz respeito diretamente ao autismo da criança. É um luto pela perda da criança normal que os pais esperavam e desejavam ter, as expectativas e atitudes dos pais e as discrepâncias entre o que os pais esperam das crianças numa idade particular e o desenvolvimento atual de seu próprio filho causam mais estress e angústia que as complexidades práticas da convivência com uma pessoa autista.

Uma certa quantidade de dor é normal, até os pais se ajustarem ao fato de que o resultado e o relacionamento que eles estavam esperando não vai se materializar. Mas esta dor pela criança normal fantasiada precisa ser separada da percepção da criança que eles realmente têm: a criança autista que precisa de adultos cuidadosos, pode obter um relacionamento muito significativo com essas pessoas que cuidam dela, se lhes for dada a oportunidade. Atentar continuamente para o Autismo da criança como a origem da dor é prejudicial tanto para os pais como para a criança e impede o desenvolvimento de uma aceitação e de um relacionamento autêntico entre eles. Em consideração a eles próprios ou à suas crianças, eu conclamo os pais a fazerem mudanças radicais nas suas opiniões sobre o que o Autismo significa.

Eu convido vocês a olharem para o nosso Autista e olharem para o seu luto sob a nossa perspectiva .
O Autismo não é um apêndice

O autismo não é algo que uma pessoa tenha, ou uma concha na qual ela esteja presa. Não há nenhuma criança normal escondida por trás do Autismo. O Autismo é um jeito de ser, é pervasivo, colore toda experiência, toda sensação, percepção, pensamento, emoção e encontro, todos os aspectos da existência. Não é possível separar o Autismo da pessoa. E se o fosse, a pessoa que você deixaria não seria a mesma com a qual você começou.

Isto é importante, então tire um momento para considerar que : Autismo é um jeito de ser. Não é possível separar a pessoa do Autismo .

Por conseguinte, quando os pais dizem:

“Gostaria que meu filho não tivesse Autismo”

O que eles realmente estão dizendo é:

“Gostaria que meu filho autista não existisse, e eu tivesse uma criança diferente em seu lugar”
Leia isto novamente. Isto é o que ouvimos quando vocês lamentam por nossa existência. É o que percebemos quando vocês nos falam de suas mais tenras esperanças e sonhos para nós: que seu maior desejo é que, um dia, nós deixemos de ser, e os estranhos que vocês possam amar vão surgir detrás de nós .

Autismo não é uma parede impenetrável

Você tenta falar com seu filho autista e ele não responde. Ele não te vê. Você não consegue alcançá-lo. Não há adentramento. É a coisa mais difícil de lidar, não é? A única coisa é que isso não é verdade .

Veja novamente: você tenta falar como pai de uma criança, usando seu próprio entendimento de uma criança normal, seus próprios sentimentos sobre relacionamentos. E a criança não responde de forma que você possa reconhecer como sendo parte desse sistema .

Isso não significa que a criança esteja totalmente incapacitada para se relacionar. Só significa que você está assumindo um sistema compartilhado, um entendimento compartilhado de sinais e significações do qual a criança em questão não participa .

É como se você tentasse ter uma conversa íntima com uma pessoa que não tem compreensão de sua linguagem. É óbvio que a pessoa cuja linguagem não vai entender o que você está falando; não vai responder da forma que você espera; e pode mesmo achar confusa e desprazeirosa toda a interação .

Dá mais trabalho se comunicar com uma pessoa cuja linguagem não é a nossa. E o Autismo vai mais fundo que a linguagem e a cultura. Os autistas são estrangeiros em quaisquer sociedades. Você vai ter que abrir mão de toda a sua apropriação de significados compartilhados. Você vai ter que aprender a voltar a níveis mais básicos, sobre os quais provavelmente você nunca tenha pensado, vai ter que abandonar a certeza de estar em seu próprio território familiar de conhecimento, do qual você está a serviço e deixar seu filho lhe ensinar um pouco de sua linguagem, guiá-lo um pouco para dentro de seu mundo .

Mesmo que você tenha sucesso, ainda não será um relacionamento normal entre pai e filho. Sua criança autista pode aprender a falar, pode ir para séries regulares na escola, pode ir à Universidade, dirigir um carro, viver independentemente, ter uma carreira – mas nunca vai conversar com você como outras crianças conversam com seus pais. Ou, sua criança autista pode nunca falar, pode passar de uma sala de educação para programas de oficina protegida, ou residências especiais, podem precisar por toda a vida de cuidado e supervisão de tempo integral – mas essa tarefa não está completamente fora do seu alcance. As formas que relatamos aqui são diferentes. Levam para coisas que suas expectativas dizem que são normais, e você vai encontrar frustração, desapontamento, ressentimento, talvez até raiva e ódio. Aproxime-se respeitavelmente, sem preconceitos e com abertura para aprender novas coisas, e você vais encontrar um mundo que nunca poderia ter imaginado .

Autismo não é morte

Certo, o autismo não é o que muitos pais esperam e se preparam quando antecipam a chegada de uma criança. O que esperam é que uma criança vai parecer com eles, vai pertencer ao seu mundo e falar com eles sem um treinamento intensivo para um contato alienígena. Até se a criança tem alguns distúrbios diferentes do Autismo, os pais esperam estarem aptos a falarem com ela de modo que pareça normal para eles, e na maioria dos casos, mesmo considerando a variedade de distúrbios, é possível formar um tipo de laço que os pais têm estado almejando.

O que acontece é que se esperava uma coisa que era extremamente importante e desejada com grande contentamento e excitação, e talvez, gradualmente, talvez abruptamente, teve-se de reconhecer que a coisa almejada não aconteceu. Nem vai acontecer. Não importa quantas crianças normais você tenha, nada vai mudar o fato de que agora, a criança que você esperava, desejada, planejada e sonhada não chegou .

É parecido com a experiência parental de ter, por pouco tempo, uma crinça recém-nascida e esta morrer logo na infância. Não se trata de Autismo, mas de expectativas cortadas. Sugiro que o melhor lugar para direcionar estes assuntos não seja as organizações voltadas para o Autismo, mas no aconselhamento das aflições parentais e grupos de apoio. Nesses espaços eles aprendem a dar termo à sua perda – não esuqecê-la, mas deixá no passado onde o luto não bate mais no seu rosto a todo momento da vida. Aprendem a aceitar que sua criança se foi para sempre e que não voltará mais. O mais importante é que aprendam a não trazer seu luto para as crianças que vivem. Isto é de importância fundamental quando estas crianças chegam ao mesmo tempo que a outra está sendo lamentada pela sua morte .

Não se perde uma criança para o Autismo. Perde-se uma criança porque a que se esperou nunca chegou a existir. Isso não é culpa da criança autista que, realmente, existe e não deve ser o nosso fardo. Nós precisamos e merecemos famílias que possam nos ver e valorizar por nós mesmos, e não famílias que têm uma visão obscurecida sobre nós por fantasmas de uma criança que nunca viveu. Chore por seus próprios sonhos perdidos se você precisa. Mas não chore por nós. Estamos vivos. Somos reais. Estamos aqui esperando por você .

É o que acho sobre como as sociedades sobre autismo devem ser: sem lamentações sobre o que nunca houve, mas deve haver explorações sobre o que é. Precisamos de você. Precisamos de sua ajuda e entendimento. Seu mundo não está muito aberto para nós e não conseguiremos se não tivermos um forte apoio. Sim, o que vem com o Autismo é uma tragédia: não pelo que somos, mas pelas coisas que acontecem conosco. Fique triste com isso se quiser ficar triste com alguma coisa! Melhor que ficar triste com isso é ficar louco com isso – e então faça alguma coisa. A tragédia não é porque estamos aqui, mas porque o seu mundo não tem lugar para com que nós existamos. Como pode ser de outra forma se nossos próprios pais ainda se lamentam por nos terem trazido para este mundo ?

Olhe, alguma vez, para o seu filho autista e tire um momento para dizer para si mesmo quem aquela criança não é. Pense: “Essa não é a criança que esperei e planejei. Não é aquela criança que esperei por todos aqueles anos de pregnância e todas aquelas horas de sofrimentos. Não é aquela que fiz todos aqueles planos e dividi todas aquelas experiências. Aquela criança nunca veio. Não é esta criança”. Então vá fazer do seu luto não importa o que – e comece a aprender a deixar as coisas acontecerem .

Depois que você começar a deixar as coisas acontecerem, volte e olhe para o seu filho autista novamente: “Esta criança não é a que eu esperava e planejava. É uma criança alienígena que caiu em minha vida por acidente. Não sei o que é essa criança ou o que vai ser. Mas sei que é uma criança naufragada num mundo estranho, sem pais com formas próprias de cuidado. Precisa de alguém com cuidados para isso, para ensinar, para interpretar e para defender. E devido a essa criança alienígena cair na minha vida, esse trabalho é meu, se eu quiser” .

Se esta busca te excita, então nos acompanhe, na resistência e na determinação, na esperança e na alegria. A aventura de uma vida está toda diante de você .

Este artigo foi publicado na revista da Rede Internacional de Autismo (Autism Network Internetional), Nossa Voz, volume 1, No 3, 1993. É uma mostra do discurso apresntado na Conferência Internacional de Autismo em Toronto e foi dirigido principalmente aos pais.

Créditos e fonte: abraca.autismobrasil.org

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PARECE AUTISMO E É!

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PARECE AUTISMO E É!

No Brasil infelizmente é muito Comum termos diagnostico para autismo tardio. Isso se da por vários motivos, Falta de especialização das nuances do autismo, minimização dos sintomas, falta de conhecimento. Mais há uma em especifico que quero abordar: Há existência de uma ou mais condições medicas em uma pessoa autista que acaba tendo sua condiçâo co-existente tratada e deixado o Autismo de lado. O que prejudica uma intervenção Adequada.
É comum pessoas autistas terem uma ou mais condições co-existentes associadas. Portanto uma pessoa autista pode ter Hiperlexia, TDAH, Dislexia, TOC, etc.
O motivo desse post e porque vi circulando pela internet um post com um trecho da Revista Ler&Saber edição Autismo com titulo “Parece Autismo, mas não é!”
O que pode levar a um conceito errado de que se uma pessoa que apresenta uma das condições mencionadas não tenha autismo…
Sou mãe de um autista que teve vários diagnósticos de varias condições medicas, ate chegar ao diagnostico certo, autismo. E de que as outras condições eram apenas co-existentes com autismo! E por isso que idealizei essa pagina e sempre levo a bandeira do diagnóstico precoce e a intervenção adequada. E informações equivocadas podem prejudicar o real problema da criança…Portanto nunca descarte o autismo do seu filho se tiver outras condição presente.
Por favor curta e Compartilhe e ajude disseminar há Informação Certa!

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Defensividade tátil: Hipersensibilidade e Hipossensibilidade

integração
Disfunção Tátil
Se o seu filho luta com problemas táteis, eles podem desenvolver algumas características da disfunção tátil. Aqui está o que você pode perceber em seu filho se eles têm dificuldade nessas áreas.
 
Hipersensibilidade tátil
1- Uma criança que é mais responsivo a estímulos tácteis pode experimentar o seguinte:
 
– Dificuldade em usar roupas feitas de tecido coceira ou áspera
– Não gosta de etiquetas em camisas e outras roupas
– Instantaneamente entra na resposta de “luta ou fuga” com toques não ameaçadores
– Não gosta de estar envolvido com atividades confusas, como jardinagem ou cozinhar
– Evita grandes multidões
– Inesperados abraços, beijos ou toques são geralmente indesejados
– Pode ser um comedor exigente devido à textura na língua e lábios (restrição alimentar)
– Tem problemas com a temperatura dos alimentos (muito quente ou muito frio)
– Torna-se ansioso em dias ventosos
 
Hipossensibilidade tátil
2- Uma criança que está em resposta a estímulos táteis pode experimentar o seguinte:
 
– Dificuldade em notar algumas sensações de toque
– Não percebe quando as mãos, o rosto ou os pés ficam molhados ou sujos
– Pode não notar extremos na temperatura, resultando em vestir inadequadamente para o tempo
– Ficar Tocando pessoas e objetos constantemente
– Tende a invadir o espaço dos outros
– Não percebe quando eles deixam cair alguma coisa
– Consciência pobre do corpo
– Tem dificuldade em perceber diferentes sabores e texturas de alimentos
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Para obter uma apreciação do que essas crianças passam, precisamos entender a experiência do seu filho. No livro de A. Jean Ayres,Sensory Integration and the Child , ela expõe o que seu filho pode sentir e como eles interpretam a informação tátil de forma diferente de outras pessoas. Mais frequentemente, a criança defensiva tátil não está completamente consciente do que ele ou ela está sentindo com um toque, além de saber que a outra pessoa está fazendo com que se sintam desconfortáveis. O fraco processamento tátil ocorre no tronco cerebral ou, por vezes, nas áreas subconscientes do córtex cerebral. A criança não percebe que está reagindo duramente a estímulos externos.
 
Uma criança com bom auto-controle é mais apta a encontrar uma desculpa socialmente aceitável para evitar a situação. Quando a criança precisa escapar, pode dizer: “Tenho que ir ao banheiro” ou “Preciso de um gole de água”. Nessas circunstâncias, devemos entender e estar atentos quando notarmos sinais de que eles ficam irritados ou irritados. porque pode levar a um comportamento que cria um ambiente negativo para outras pessoas (bater, perfurar, lutar ou ser turbulento). Este tipo de comportamento é um mecanismo de defesa para a criança, que pode ser ajudada com a integração sensorial e movimentos para acalmar o corpo.
 
Exercícios para ajudar a disfunção tátil
Ao monitorar o desenvolvimento de seu filho, se você perceber que seu filho tem problemas com seus sistemas sensoriais, auditivos, vestibulares ou visuais, o que os impede de desenvolver-se completamente, eles precisarão de exercícios para ajudar seu comportamento de aprendizagem, atenção e foco e remexendo em a sala de aula. Sem estes exercícios, você pode continuar a notar atrasos na aprendizagem do seu filho ou efeitos colaterais que podem causar caminhada na ponta do pé , sentando em w , enurese , mau equilíbrio e coordenação, sistemas vestibulares e proprioceptivos subdesenvolvidos e problemas com o planejamento motor. Se o seu filho luta com qualquer número destes problemas, poderia ser uma indicação de que o sistema nervoso está subdesenvolvido.
encaminhamento ou a busca por terapia de Integração sensorial poderá ajudar essas crianças a desenvolverem melhor.
 
Créditos de imagem e referencia:
adaptação e Resumo: @Asperger e autismo no Brasil
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34 filmes para entender o autismo

 

O portal Reab.me com a ajuda de seus leitores preparou uma extensa lista de filmes nacionais e internacionais que contam histórias que nos ajudam a entender e se inspirar com o autismo. As obras podem ser um excelente disparador para debater, em sala de aula e também em família, a necessidade da construção de uma sociedade inclusiva.

E por isso decidimos repostar a lista segue abaixo:

1. Meu amargo pesadelo (1972)

A cena do Duelo de Banjo gerou a seguinte “Lenda Urbana”, que circula pela Internet:“O filme Amargo Pesadelo estava sendo rodado no interior dos Estados Unidos. O diretor fez a locação de um posto de gasolina nos confins do mundo, onde aconteceria uma cena entre vários atores contracenando com o proprietário do posto onde ele também morava com sua mulher e filho (este era autista e nunca saía do terreno da casa).Num dos cortes para refazer a cena do abastecimento, um dos atores, que sendo músico sempre andava acompanhado do seu instrumento de cordas, aproveitando o intervalo da gravação e já tendo percebido a presença de um garoto que dedilhava um banjo na varanda da casa, aproximou-se e começou a repetir a sequência musical do garoto.Como houve uma resposta “musical” por parte do garoto, o diretor captou a importância da cena e mandou filmar. O restante, você verá no vídeo.
Atente para alguns detalhes: O garoto é verdadeiramente um autista. Ele não estava nos planos do filme. A alegria do pai curtindo o duelo dos banjos… dançando. A felicidade da mãe captada numa janela da casa. A reação autêntica de um autista quando o ator músico quer cumprimentá-lo.
Vale a pena o duelo, a beleza do momento e, mais que tudo, a alegria do garoto. Repare na sua expressão. No início está distante, mas, à medida que toca o seu banjo, ele cresce com a música e vai se deixando levar por ela, até transformar a sua expressão num sorriso contagiante, transmitindo a todos a sua alegria. A alegria de um autista, que é resgatada por alguns momentos, graças a um violão forasteiro. O garoto brilha, cresce e exibe o sorriso preso nas dobras da sua deficiência, que a magia da música traz à superfície. Depois, ele volta para dentro de si, deixando a sua parcela de beleza eternizada “por acaso” no filme, que conta com a presença dos atores John Voight e Burt Reynolds.”De acordo com a Wikipedia, no entanto, o rapaz não é autista de verdade. O ator Billy Redden foi escolhido na escola local, maquiado, etc. Hoje em dia é dono de um restaurante…

2. Meu filho, meu mundo (1979)

Quando nasceu, Raun era um saudável e feliz bebê. Com o passar dos meses, seus pais começam a observar que há alguma coisa estranha com ele, sempre com um ar ausente. Um dia vem a confirmação do que suspeitavam… Raun era autista. Decidem então penetrar no mundo da criança, acreditando que somente o milagre do amor poderá salvá-lo.

3. O garoto que podia voar (1986)

Após a morte dos pais, num acidente de avião, garoto se fecha e não conversa com ninguém. Ele vive com o tio alcoólatra e é tratado como autista. Na escola, porém, se torna amigo de uma bela jovem, que conquista sua confiança e o faz “voar” sobre a cidade.

4. Rain Man (1988)

O insensível Charlie Babbitt espera receber uma grande herança após a morte de seu pai, a quem ele não vê há anos. Mas Raymond (Dustin Hoffman), seu irmão mais velho, internado em uma instituição médica, alguém cuja existência Charlie ignorava até então, é quem recebe toda a fortuna. Raymond é um “autista sábio” com habilidades mentais seriamente limitadas em algumas áreas, mas com capacidade de gênio em outras. Quando Charlie rapta Raymond, a longa e maluca viagem atravessando o país, rumo a Los Angeles, ensina a ambos algumas lições sobre a vida.

5. Gilbert Grape: Aprendiz de Um Sonhador (1993)

Na pequena cidade de Endora, Gilbert cuida de seu irmão autista Arnie e de sua mãe extremamente obesa. A cidade é calma e a vida segue seu rumo, até que Becky aparece, e Gilbert se apaixona por ela. Agora ele terá que lidar com a problemática família ao mesmo tempo em que quer aprender os segredos da moça.

6. Retratos de família (1993)

Retratos de Família é a saga de uma família americana, que durante três decadas, lutou para sobreviver e manter o convívio familiar.
Uma história de promessas feitas promessas quebradas, que tem como pivô da maior crise a descoberta que seu terceiro filho é autista. Transformações, corações feridos, amor e paixão, são sentimentos mais profundos na luta por uma reconciliação.

 7. O Enigma das Cartas (1993)

Quando o marido de Ruth Matthews morre em uma queda, quando à noite fazia escavações arqueológicas em umas ruínas maias, a caçula do casal, Sally , reage à morte do pai de maneira muito estranha, pois ao voltar para sua casa não profere uma só palavra. Quando o comportamento de Sally piora, Ruth se vê obrigada a deixar que Jacob T. Beerlander , um especialista em crianças autistas, examine sua filha. Jacob tenta tirar Sally da sua desordem mental por métodos tradicionais, mas Ruth tenta de outra maneira, ao reproduzir em grande escala um castelo de cartas que sua filha tinha construído. Por mais estranho que seja, Ruth crê que só assim terá Sally de volta.

8. Testemunha do Silêncio (1994)

Não há pistas, nem motivos, nem suspeitos. E a única testemunha ocular sabe que nem tudo poderá ser dito. Ele é uma criança autista de nove anos cujas memórias do brutal massacre de seus pais estão seladas dentro dele, a não ser que um determinado e carinhoso psicólogo infantil possa acessá-las.

9. Prisioneiro do Silêncio (1994)

Sally Goodman tem um filho adolescente, David (Goorjian) com uma disfunção mental. Sua excessiva dedicação a ele fizeram-na perder boa parte de sua vida e felicidade. E agora o marido e a filha ameaçam afastar-se dela. Sally então conhece um homem (Sam Waterston) que parece ter grande e saudável influência sobre David.

10. À Sombra do Piano (1996)

Franny luta por mais de trinta anos para dar apoio e respeito a Rosetta, sua irmã mais nova, que é autista. Ela acredita que Rosetta tenha uma intensa vida emocional e intelectual escondida sob o seu rosto impassível. O principal obstáculo é a mãe, Regina, uma cantora lírica que abandonou a carreira para se dedicar à família e agora, amarga e ressentida, é obcecada por controle e carente de adulação.

11.  A Lenda do Pianista do mar (1998)

Um garoto nasce em pleno alto-mar, ganhando o nome do ano em que nasceu: 1900. A criança cresce num mundo encantado de fortes ventos tempestuosos e cobertas balançando, conhecendo toda a existência disponível a seu toque nos confins do transatlântico em que nasceu. Já crescido, seu talento natural no piano chama a atenção da lenda do jazz Jelly Roll Morton, que sobe a bordo para desafiar 1900 para um duelo. Indiferente com sua súbita notoriedade, 1900 mantém uma fixação pelo mar, sendo sempre seduzido pelos sons do oceano.

Segundo uma de nossas leitoras, o personagem principal tem características típicas.

12. Código Para o Inferno (1998)

Art Jeffries (Bruce Willis), um renegado agente do FBI, combate inescrupulosos agentes federais para proteger Simon, um garoto autista de 9 anos, que desvendou um “indecifrável” código secreto. Ele consegue ler o Mercury, um avançado código criptográfico do governo americano, tão facilmente, quanto outros garotos lêem inglês. Essa habilidade, torna vulnerável esse código de 1 bilhão de dólares, especialmente se os inimigos do governo descobrirem Simon e o capturarem. Nick Kudrow (Alec Baldwin), chefe do projeto Mercury, ordena que a “ameaça” seja eliminada, sem imaginar que Jeffries está envolvido.

13. Ressurreição (1998)

Conta a história de uma jovem mulher (Loretta), que vive em Chicago com sua mãe e dois filhos, uma delas (Tracy) tem autismo. Por insistência da mãe, Loretta vai passar o verão com as filhas em uma cidadezinhade interior, onde vivem seu tio e sua tia (que têm alzheimer). Durante sua estadia, aprende a lidar melhor com os problemas dos filhos e os seus próprios.

14. Experimentando a Vida (1999)

Elisabeth Shue interpreta Molly, uma jovem autista que sai do período de internação e fica sob os cuidados de seu irmão, Buck (Aaron Eckhart). Ele permite que a irmã inicie um tratamento experimental. Molly se transforma em um gênio, com inteligência superior, para a surpresa de Buck. Mas esse progresso acaba sendo relativo, já que Molly não se livra completamente da sua extrema concentração autista. Buck e sua irmã enfrentam agora outro grande desafio.

15. Uma Viagem Inesperada (2004)

Quando Corrine descobre que seus dois filhos gêmeos são autistas, ela fica inconformada, mas acaba aceitando o veredito. Ela então conta ao marido sobre o fato, e ele lhe diz que não quer lidar com o problema do autismo. Por isso, Corrine o abandona, e passa a criar os meninos sozinha. Ela os coloca numa escola e não informa sobre problema dos meninos. Mas a atitude estranha das crianças faz com que os professores a acusem de maus tratos e, quando Corrine conta a verdade, eles a mandam procurar outra escola.

16. Loucos de Amor (2005)

Donald Morton (Josh Hartnett) e Isabelle Sorenson (Radha Mitchell) sofrem da síndrome de asperger, uma espécie de autismo que provoca disfunções emocionais. Donald trabalha como motorista de táxi, adora os pássaros e tem uma incomum habilidade em lidar com números. Ele gosta e precisa seguir um padrão em sua vida, para que possa levá-la de forma normal. Entretanto, ao conhecer Isabelle em seu grupo de ajuda tudo muda em sua vida.

17. Um Certo Olhar (2006)

Alex Hughes, um ex-presidiário, está viajando para Winnipeg para ver um velho amigo. Ao longo do caminho, ele encontra o chato, mas vivaz, Vivienne Freeman que consegue pegar uma carona com ele, mas o veículo de Alex sofre um sério acidente, que mata Vivienne. Alex decide então falar com a mãe de Vivienne e vai até sua casa. Lá, ele descobre que a mãe, Linda, é uma mulher autista de alta funcionalidade. Ela o convence a ficar mais tempo, após o funeral e, naqueles dias, Alex descobre novas amizades e aprende mais sobre a singularidade de Linda mesmo enquanto ele se esforça para lidar com sua própria dor.

18. Um amigo inesperado (2006)

É a História de Kyle Gram que é um menino que sofre de autismo. Seus pais fazem de tudo para tentar se comunicar com ele até que o garoto ganha um cachorro e o batiza com o nome de Thomas, aquele trenzinho do desenho animado que ele mais gosta. Através do cão, os pais conseguem criar uma relação com o menino que o ajudará a escapar do seu silêncio. Me identifiquei muito com o filme, pois tenho um filho autista que sempre teve a oportunidade de se relacionar com animais (cães e gatos) e que atualmente com dez anos, está tendo uma experiência, juntamente com um cão e eu, de nos treinarmos mutuamente. Ele e o cão estão tendo uma interação bastante interessante em passeios, com limites e responsabilidades.

19. O Nome dela é Sabine (2007)

A atriz Sandrine Bonnaire narra a história da irmã Sabine, que é autista, através de imagens filmadas ao longo de 25 anos. Sandrine testemunha o momento atual de Sabine, que depois de uma estadia infeliz em um hospital psiquiátrico, passa a viver em uma estrutura adaptada a ela. E, dessa forma, numa casa na região de Charente, na França, reencontra a felicidade. A partir desse episódio, o documentário mostra a penúria e o despreparo de algumas instituições especializadas e as dramáticas conseqüências que podem causar aos doentes.

20. Ben X: A Fase Final (2007)

Ben é um jovem que sofre da síndrome de asperger e que se isola em sua própria realidade no mundo de Archlord, um jogo virtual. Seu modo de vida causa estranheza em seus colegas de classe, que o julgam e não o aceitam.

21. Autismo: o musical (2007)

Henry, filho de Stephen Stills (do Crosby, Stills e Nash), refere-se ao mundo através de um conhecimento quase enciclopédico de dinossauros. Lexy Quatorze anos de idade, à beira da adolescência, tem um novo interesse nos meninos. Wyatt, precocemente verbal e aterrorizada por bullies, tem uma paixão por orquídeas. Adão aprendeu sozinho a tocar gaita blues, antes que ele tinha dois anos, e atualmente tem levado o violoncelo. Além de seus interesses e atividades, todas essas crianças também têm alguma forma de autismo.
O documentário de Tricia Regan rebitagem segue cinco famílias diferentes, participantes do Projeto Miracle (um programa de teatro criado especificamente para crianças com necessidades especiais), como seus filhos escrever e realizar sua própria produção musical. O filme é muito sobre como os pais de crianças autistas, pois é sobre as próprias crianças. Como se comunicar com uma criança que não vai falar? O que você faz quando seu filho só dorme duas horas por noite? Como você lida com um mundo que h como pouco ou compaixão para as crianças que são tão diferentes? Estas são apenas algumas das perguntas que os pais devem lidar com, as questões ilustrada por uma série de encontros quase dolorosamente honesto e franco. Talvez a mais surpreendente das crianças perfiladas é Neal, o filho de Elaine Hall, que fundou o Projeto Milagre. Profundamente autista, ele quase não fala, e é propensa a birras violentas, mas quando ele finalmente está equipado com um teclado voicebox, uma personalidade doce, inteligente é revelado. Um triunfo completo!

22. Sei Que Vou Te Amar (2008)

Thomas Mollison é um jovem de 16 anos que quer apenas ter uma vida normal. Seu irmão mais velho, Charlie, tem autismo e TDAH e o funcionamento de toda sua família gira em torno de lhe oferecer um ambiente de vida seguro. Ao se mudar para uma nova casa e uma nova escola, Thomas conhece Jackie Masters e começa a se apaixonar por ela. Quando sua mãe fica confinada na cama devido à gravidez, Thomas então deve assumir a responsabilidade de cuidar de seu irmão, o que pode custar a sua relação com Jackie, especialmente quando isso desencadeia um violento confronto na família em sua festa de aniversário.

23. Mary e Max: Uma Amizade Diferente (2009)

Uma história de amizade entre duas pessoas muito diferentes: Mary Dinkle, uma menina gordinha e solitária, de oito anos, que vive nos subúrbios de Melbourne, e Max Horovitz, um homem de 44 anos, obeso e judeu que vive com síndrome de asperger no caos de Nova York. Alcançando 20 anos e 2 continentes, a amizade de Mary e Max sobrevive muito além dos altos e baixos da vida. Mary e Max é exploram a amizade, o autismo, o alcoolismo, de onde vêm os bebês, a obesidade, a cleptomania, a diferença sexual, a confiança, diferenças religiosas e muito mais.

24. O Menino e o Cavalo (2009)

O jornalista britânico Rupert Isaacson se apaixonou pela americana Kristin Neff, professora de psicologia, quando viajava pela Índia. Sete anos depois, em 2001, nasceu seu filho Rowan. O mundo parecia perfeito até o menino ser diagnosticado com autismo. Tendo recorrido a todo tipo de terapia, sem sucesso, Rupert decide apostar numa jornada espiritual. Percebendo o amor do filho por cavalos, ele pesquisa como conciliar este fato com a busca por uma técnica de cura ancestral. A família parte assim para a Mongólia, onde, cavalgando por milhas, irão atrás do xamã mais poderoso da região.

25. A Mother’s Courage: Talking Back to Autism (2009)

Narrado por Kate Winslet, este inspirado filme mostra a busca de uma mulher para desbloquear a mente de seu filho autista. Margret encontra os principais especialistas e advogados no assunto e se conecta com várias outras famílias tocadas pelo autismo. À medida em que se depara com terapias inovadoras, Margret encontra a esperança de que seu filho possa ser capaz de se expressar em um nível que nunca pensou ser possível.

26. Adam (2009)

Adam, um rapaz com síndrome de asperger, é apaixonado por astronomia, e passa a morar sozinho após a morte do pai. Tem um único amigo para apoiá-lo, Harlan. O filme trata do seu relacionamento com uma nova vizinha, a professora Beth. Foi escrito e dirigido por Max Mayer, que teve a ideia quando ouviu uma entrevista de um homem que sofria da doença. Foi premiado no Sundance Film Festival e no Method Fest Independent Film Festival do ano seguinte.

27. Temple Grandin (2010)

É baseado no livro Uma Menina Estranha, da própria Temple, uma mulher com autismo que acabou se tornando uma das maiores especialistas do mundo em manejo de gado e planejamento de currais e matadouros.

28. Meu nome é Khan  (2010)

Rizwan Khan, um muçulmano da região Borivali de Mumbai, sofre do transtorno de Asperger. Mas Rizwan consegue viver praticamente de forma normal, chegando até a se casar com uma mulher em São Francisco, Estados Unidos. Depois dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, Rizwan é detido por engano pelas autoridades americanas no aeroporto de Los Angeles por causa de seu incomum comportamento. É quando ele conhece Radha, uma terapeuta que vai ajudar o rapaz a lidar com sua situação e sua aflição. O problema é que agora Rizwan tem seu nome numa lista de suspeitos. Para resolver essa questão, ele decide fazer uma jornada ao encontro do presidente americano Barak Obama e limpar sua ficha.

29. Ocean Heaven (2010)

A história do amor incansável de um pai pelo seu filho autista. Uma pessoa em cada mil nasce com autismo. Como consequência, a China tem 1 milhão de pacientes autistas. Dafu é um deles: parece distraído, repete o que as pessoas lhe dizem, nada com maestria, mantém tudo em casa em lugares determinados e talvez não esteja totalmente ciente da morte de sua mãe, ocorrida há alguns anos. Trabalhando em um aquário, Sam Wong mostra extremo cuidado e carinho com seu filho de 22 anos. Com a generosa ajuda de seus vizinhos, os dois vivem prosperamente. Porém, Wong compreende muito bem que um dia deixará o mundo e seu filho ficará sozinho. O que ele ainda não descobriu é que esse dia pode estar mais perto do que imagina.

30. No Espaço Não Existem Sentimentos (2010)

Quando a namorada de Sam rompe o relacionamento, ele fica muito deprimido. Para animá-lo e fazer com que volte à sua vida normal, Simon decide ajudar o irmão a encontrar uma nova e perfeita namorada. Mas, por ter a Síndrome de Asperger, Simon percebe que a busca é muito mais complicada do que poderia imaginar e fica em dúvida se realmente poderá ajudar Sam.

 

31. Um Time Especial (2011)

Baseado no livro The Legend of Mickey Tussler, o filme conta a história de um técnico de uma liga juvenil de beisebol que chama um garoto com autismo para ser seu lançador. Os dois terão que vencer preconceitos e a rejeição de alguns jogadores do time para seguir em frente.

32. Tão forte, tão perto (2012)

Oskar Schell (Thomas Horn) é um garoto muito apegado ao pai, Thomas (Tom Hanks), que inventou que Nova York tinha um distrito hoje desaparecido para fazer com que o filho tivesse iniciativa e aprendesse a falar com todo tipo de pessoa. Thomas estava no World Trade Center no fatídico 11 de setembro de 2001, tendo falecido devido aos ataques terroristas. A perda foi um baque para Oskar e sua mãe, Linda (Sandra Bullock). Um ano depois, Oskar teme perder a lembrança do pai. Um dia, ao vasculhar o guarda-roupas dele, quebra acidentalmente um pequeno vaso azul. Dentre há um envelope onde aparece escrito Black e, dentro dele, uma misteriosa chave. Convencido que ela é um enigma deixado pelo pai para que pudesse desvendar, Oskar inicia uma expedição pela cidade de Nova York, em busca de todos os habitantes que tenham o sobrenome Black.

 33. Arthur e o Infinito: Um olhar sobre o Autismo (2012)

Arthur e o Infinito é um média metragem criado pela jovem cineasta Julia Rufino. O filme conta a história de Marina e César, pais de duas crianças: Sofia de 10 anos e Arthur, de 6 anos. Quando Arthur tinha um ano e meio de idade, começou a apresentar um comportamento diferente das outras crianças, como por exemplo a sua comunicação era precária, parecia não ouvir quando seus pais o chamavam e quase não tinha contato visual. Essas características levaram os pais a procurarem médicos e especialistas.

A longa busca dos pais só terminou quando Arthur completou seis anos, e foi diagnosticado como autista. Marina sente maior responsabilidade sobre o menino e decide se dedicar unicamente a tentar desenvolve-lo o máximo possível. A família passará por momentos difíceis onde Marina colocará em questão a sua capacidade de lidar com seu filho.

Neste link você pode baixar o filme ou assisti-lo. =)

34. White Frog (2013)

“White Frog” conta a história de uma família obcecada com a ideia de parecer perfeita. O único “problema” aparente dos Young é o filho mais novo, Nick, que nasceu com Síndrome de Asperger, uma espécie de autismo, que faz com que a pessoa tenha dificuldades para se socializar. Quando o filho mais velho, Chaz, morre em um acidente, a família cai em pedaços. Nick, muito ligado a ele, precisa então juntar as peças. O longa é estrelado por Booboo Stewart (Nick), o Seith de “Crepúsculo”, Harry Shum (o Mike Chang de “Glee”), interpretando Chaz, um personagem que esconde durante a vida toda que é gay, e Tyler Posey (Doug), de “Teen Wolf”.

Fonte:  reab.me

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Autismo e Mordidas

mordidas
Link do arquivo para Dowload em pdf:
http://pt.slideshare.net/SAAsperger/guia-interveno-morder

Aqui nós fornecemos informações gerais sobre o comportamento de morder em indivíduos com um transtorno do espectro do autismo (TEA), bem como fazer algumas sugestões sobre possíveis respostas a este tipo de comportamento.

As possíveis razões para morder

  • Dificuldades de comunicação: para os indivíduos que podem não ser capazes de comunicar os seus desejos, necessidades e estados emocionais de forma eficaz, morder pode ser uma forma extremamente eficaz de deixar que os outros sabem que algo não está certo, e é, portanto, uma forma muito útil e poderosa de comunicação.
  • Comportamento aprendido: todos nós aprendemos com as experiências que tivemos e nós usamos essas informações para determinar como se comportar no futuro. Se acharmos que se comportar de uma maneira particular traz um bom resultado para nós (seja pela redução ou parar uma experiência indesejável ou aumentando a uma desejável), então estamos mais propensos a se comportar dessa forma novamente no futuro. Alguns indivíduos podem também apreciar a reação física ou emocional dos outros em resposta a morder. O indivíduo pode desfrutar do som de uma voz levantada ou o senso de controle criado por comportando de uma maneira que traz uma previsível reação dos outros (Clements e Zarkowska, 2000).
  • Frustração ou angústia: às vezes mordendo pode ser uma expressão de pura frustração ou angústia em resposta a uma gama de diferentes estressores e situações desafiadoras. É importante lembrar que a vida pode ser excepcionalmente esmagadora, por vezes para os indivíduos com um TEA  e que, às vezes, a pessoa pode se envolver em um comportamento (como morder), que é uma resposta a isso.
  • Problemas sensoriais: muitas pessoas, com uma experiência TEA tem dificuldades, por isso pode ser útil considerar as possíveis funções sensoriais de determinados comportamentos. Mastigar e morder são atividades proprioceptivas. Ou seja, eles fornecem informações sensoriais para o sistema proprioceptivo, que define que as diferentes partes do corpo estão fazendo em momentos diferentes. Cortante pode também proporcionar a estimulação oral e pode proporcionar a estimulação agradável ou mesmo necessário para este sistema sensorial.
  • Dor de dente ou na mandíbula (como acontece com as crianças de dentição): em alguns casos, morder pode ser uma resposta à dor física, em particular dente ou mandíbula com dor.
  • Estágios de desenvolvimento: a abocanhar de objetos é uma parte normal do desenvolvimento. Os bebés colocam vários objetos nas suas bocas para explorar o tamanho, forma, e textura dos objetos. Isso normalmente se torna um problema se a criança continua a boca objetos com frequência após a idade de 18 meses ou mais. No entanto, uma criança que perdeu a fase inicial abocanhar devido à sensibilidade na área da boca ou problemas médicos podem ter que passar por essa fase posterior.

ENCONTRANDO A RESPOSTA

  • Descartar causas médicas e odontológicas
    Certifique-se que um indivíduo (especialmente alguém que tem comunicação limitada) não está mordendo como uma resposta à dor física, como dor de dente ou dor de mandíbula. Pode ser uma boa idéia para organizar um check-up com o dentista ou médico para descartar quaisquer possíveis causas físicas para o comportamento.
  • Análise funcional
    Chegar ao fundo do porquê de as mordidas individuais é crucial para determinar a melhor maneira de responder ao comportamento (ou seja, se a mordida é uma expressão de frustração, o foco da intervenção será em ensinar a pessoa alternativa e formas mais adequadas de lidar com a frustração). Uma boa maneira de determinar por que uma pessoa possa estar envolvida em um comportamento particular é a de manter um registro de incidentes comportamentais. Você poderia usar um gráfico para manter uma nota do que acontece antes, durante e após os incidentes que mordem, ou usar um questionário de análise funcional. Isso pode ajudar a identificar padrões que fornecem pistas sobre por que o comportamento pode estar ocorrendo. Algumas pessoas (principalmente adolescentes e adultos com autismo de alto funcionamento ou síndrome de Asperger) podem ser capazes de comunicar as suas razões para morder, verbalmente ou através da utilização de estratégias visuais .
  • Melhorar a comunicação
    ajudar o indivíduo a desenvolver alternativas formas mais adequadas de comunicar seus desejos, necessidades, desconforto e emocionais estados físicos. estratégias visuais podem ser muito eficazes para as pessoas com um TEA, como eles podem ser usados em uma ampla gama de situações e são particularmente úteis para indicar a dor física ou comunicar estados emocionais.  histórias socialtambém pode ser útil para descrever por que não é apropriado para morder e por delinear o que o indivíduo é capaz de fazer, em vez de morder.
  • Modificações ambientais
    Tente planejar para situações que o indivíduo encontra um desafio e fazer os ajustes necessários para o  ambiente(como minimizar desagradáveis estímulos sensoriais , reduzindo o número de pessoas, aumentando a estrutura através do uso de calendários ou agendas, e manter rotinas familiares sempre que possível) .
  • Aumentar as oportunidades sensoriais
    Se o indivíduo está mordendo a ganhar estímulos sensoriais, então é importante proporcionar formas alternativas e mais adequado de satisfazer essa necessidade. A seguir estão algumas idéias sobre formas alternativas de acesso esta entrada sensorial.

o    Tubos de borracha são peças cilíndricas de tubos de borracha (que são seguros, não-tóxico, lavável e isento de látex), que pode ser sugado ou mastigado e proporcionar boa resistência para as pessoas que precisam do input sensorial fornecida por mordida. Estudos têm demonstrado que chewies parecem fornecer um calmante, com foco e organização de função e atuar como uma libertação para o stress (Scheerer, 1991). Tubos de borracha pode ser encomendado a partir de www.kapitex.com

o     Outra opção pode ser a de montar uma sacola de itens que oferecem uma gama de experiências sensoriais, como a massa crua ou frutas secas, que o indivíduo pode ser redirecionado.

  • Treino para gerenciar a raiva e relaxamento Algumas pessoas com TEA pode ter dificuldades na gestão de emoções tais como:  estresse, ansiedade e frustração, o que pode levar a explosões comportamentais como morder, Portanto, pode ser de ajuda para os indivíduos a aprender a identificar os sinais físicos ou sensações corporais que indicam que eles estão ficando agitado e depois de desenvolver um repertório de atividades alternativas, mais adequadas para ajudá-los a se acalmar. Exemplos destes podem incluir tomar algumas seções de respirações profundas, contar até dez, indo para uma caminhada, ouvir música, caminhar longe da cena, ou pedir ajuda. Relaxamento abordagens como a respiração profunda, pensamentos positivos, o redirecionamento para agradáveis, atividades calmantes (como tomar um banho, ouvir música relaxante, aromaterapia, jogos de computador, balanço, pular em uma cama elástica), também pode ajudar.
  • Supervisionar e redirecionar
    Tente antecipar problemas e evitar que eles se possível. Pode ser necessário para proporcionar controle adicional inicialmente (particularmente durante situações que são conhecidos por ser difícil para o indivíduo) e estar prontos a intervir rapidamente se for necessário. Redirecionar o indivíduo para outra atividade ou área onde há menos oportunidades para morder e dar incentivo para a primeira ocorrência de um comportamento adequado (por exemplo, Jane, agradável olhar para o seu livro).
  • Reforçar o comportamento adequado
    É importante prestar atenção a casos de comportamento que queremos incentivar para ajudar o indivíduo a aprender que outras formas mais adequadas de se comportar levam a resultados positivos. As recompensas podem assumir a forma de elogio verbal e atenção, atividades preferidas, brinquedos, fichas ou pequenas quantidades de alimentos ou bebidas favoritas. Claramente citar o comportamento que você está recompensando por exemplo “Satti, isso é bom, partilhar com a sua irmã!” e garantir que as recompensas são fornecidas imediatamente após o comportamento que você deseja incentivar.
  • Responder rapidamente e de forma consistente a casos de comportamento

o    Mantenha respostas a comportamento de morder a um mínimo, limitando comentários verbais, expressões faciais e outras demonstrações de emoção, pois estes podem inadvertidamente reforçar o comportamento.

o    Tente falar com calma e de forma clara e manter expressões faciais neutras. Dependente razão para morder (a ser explorado através de análise funcional ), responder à causa subjacente do comportamento. Alguns exemplos são apresentados a seguir:

  • Dificuldades de comunicação: incentivar indivíduo a usar formas alternativas de comunicação (por exemplo, sinais ou símbolos visuais), por exemplo, “Elizabeth, você precisa usar seus sinais / ponto para o que você quer”. Use uma variedade de símbolos que o indivíduo pode levar em torno de comunicar as necessidades básicas, tais como “sim”, “não”, “pare”, “ir embora – Eu preciso de espaço”, “dor”. Para mais informações sobre o uso de símbolos de imagem visite o site da Picture Exchange Communication System (PECS) em www.pecs.org.uk
  • Frustração ou angústia: lembrar individual de estratégias de gestão / relaxamento raiva, por exemplo, “Sarah, você precisa se acalmar.  Faça três respirações profundas. “
  • Problemas sensoriais: individual re-direcionar a atividade sensorial alternativa tais como tubo em borracha, ou um sacolinha com itens comestíveis.

o    Redirecionar o indivíduo para outra atividade e louvar a primeira ocorrência de um comportamento adequado por exemplo, “Jackie, isso é bom ouvir a sua música.”

o    Manter espaço físico e supervisionar de perto o indivíduo após um incidente de morder. Esteja pronto para redirecionar o indivíduo, se necessário.

Quando e como obter ajuda adicional

Se o comportamento de morder está apresentando riscos significativos para a pessoa ou pessoas ao seu redor ou é resistente à intervenção, pode ser importante para obter ajuda especializada para lidar com o comportamento. Marque uma consulta com seu médico para discutir a questão e solicitar o encaminhamento a um especialista em comportamento, se necessário.

Referências e leitura recomendada

Adams, J. (1995). Autismo PDD: ideias criativas durante os anos escolares . Ontario: Adams Publications.

Attwood, T. (1998). síndrome de Asperger: um guia para pais e profissionais . Londres: Jessica Kingsley Publishers.

Clements, J. (2005). As pessoas com autismo se comportando mal: ajudar as pessoas com TEA passar de desafios comportamentais e emocionais . Londres: Jessica Kingsley Publishers

Clements, J. e Zarkowska, E. (2000). preocupações comportamentais e perturbações do espectro autista: explicações e estratégias de mudança . Londres: Jessica Kingsley Publishers.

Dunn Buron, K. e Curtis, M. (2003). A escala de 5 pontos incrível. Autism Asperger Publishing Company

Fouse, B. e Wheeler, M. (1997). A arca do tesouro de estratégias comportamentais para os indivíduos com autismo .Arlington: Future Horizons Inc.

Gray, C. (2002). Meu livro histórias sociais . Londres: Jessica Kingsley Publishers.

. Hannah, L. (2001 Ensinar crianças com transtornos do espectro autista para aprender Grã-Bretanha:. Crowes completa de impressão.

. Hattersley, C. (2013) Autismo: comportamento compreensão .London: The National Autistic Society.

Howlin, P. (1998). As crianças com autismo e síndrome de Asperger: um guia para profissionais e cuidadores . Chichester: John Wiley & Sons Ltd.

Laurie, C. (2014). estratégias sensoriais . London: The National Autistic Society.

Conselho do Condado de Leicestershire e Fosse Health Trust (1998) Autismo: como ajudar o seu filho . London: The National Autistic Society.

Maio, F. (2005). comportamento Entendimento . London: The National Autistic Society.

Scheerer, RC (1992). Perspectivas sobre uma atividade motora oral.: O uso de tubos de borracha como uma borracha no American Journal of Occupational Therapy , 46 (4), 344-352.

Schopler, E. (ed.) (1995). manual de sobrevivência Parent . New York: Plenum Press.

Whitaker, P. (2001). Comportamento desafiador e Autismo: Fazendo tomada de sentido de progresso. London: The National Autistic Society.

Wilkes, K. (2005). O mundo sensorial do autismo: uma melhor compreensão . London: The National Autistic Society

Wilkes, K. (2006). Ir ao dentista: um guia para pais e cuidadores de crianças com TEA . London: The National Autistic Society.

Asa, L. (1996). O espectro autista: um guia para pais e profissionais . London: Constable.

Referência e créditos: autism.org.uk

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Mês da aceitação do autismo: Abraçando o autismo como uma identidade

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autism Acceptance foto wikihow.com

02 de Abril é uma data de se vestir de azul certo? Talvez não. Algum tempo jã tinha lido que a cor azul não seria para “conscientizar que o autismo tem a maior insciência em meninos” mas sim que a escolha da cor sugerida pela Autism Speaks seria por ser a cor que representa a entidade e que nessa sacada de cor pode se auto-promover junto com sua campanha #lightitupblue para arrecadação de fundos para entidade. Então o colorido que representava o autismo na fita  do quebra cabeça ou no simbolo do infinito colorido(proposto pelos próprios autistas) todo dia 02 de abril era deixado de lado, sendo que eles que representavam claramente essa diversidade no espectro. Mas será que só existe essa única vertente de se por azul? Bem abaixo veremos que não. Traduzi o artigo abaixo e cada vez mais fico feliz em saber que outras vertentes mais propicias venham surgindo e pautando a necessidade da aceitação a tal condição  que é ser pessoa autista!

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Abril é mês nacional da consciência do autismo, com grupos tais como Autism Speaks (AS) que advoga para mais pesquisa em uma “cura” para o autismo . No entanto, muitos adultos autistas pediram um boicote à campanha de sensibilização. Eles dizem que Autism Speaks (AS) e organizações semelhantes aumentam  estigmas do autismo, e o autismo não é algo que exige uma cura. E em vez de aumentar a conscientização, muitos defensores do autismo preferem celebrar o autismo com o mês da aceitação do autismo.

O debate é e parte de uma disputa maior entre aqueles que apoiam a busca de uma cura para o autismo e aqueles que abraçam o autismo como uma variação cerebral digna de celebração.

#Lightitupblue ou #Redinstead? Autismo como uma identidade

Autism Speaks tem encorajado os defensores do autismo a “vestir de azul“, colocando uma luz azul fora de suas casas e em monumentos em abril. Os oponentes do movimento adotaram o slogan “vermelho preferivelmente,” sugerindo o vermelho como um símbolo da aceitação do autismo.

Muitos defensores do autismo dizem que as organizações de autismo têm excluído as vozes de pessoas autistas. Essa exclusão, dizem os defensores, elimina a perspectiva de pessoas autistas de estratégias destinadas a beneficiá-los. A Autism Speaks não tinha membros autistas durante uma década. Em 2013, o primeiro membro da diretoria autista da organização renunciou, citando a linguagem estigmatizante em campanhas de angariação de fundos como a razão para sua renúncia.

Leah Ashe é mãe de dois meninos autistas – um de 12 e um de 10 anos de idade.

“Após o diagnóstico , eu apoiei corajosamente  Autism Speaks, por estar desesperada por esperança e apoio”, disse Ashe. “Eu aprendi rapidamente que não é esse seu propósito. Eu desprezo que a mensagem da Autism Speaks, é uma de necessidade de corrigir ou impedir que crianças como a minha possa nascer. E o fato de que eles não convidam uma contribuição significativa de indivíduos autistas em seu conselho apenas confirma para mim que eles não vêem indivíduos autistas como tendo contribuições valiosas para fazer.

De acordo com a Autism Self Advocacy Network (ASAN), há uma clara divisão entre os defensores que vêem o autismo como uma forma alternativa de pensar e ser e aqueles que vêem isso como uma barreira . Os membros do primeiro grupo costumam dizer que vêem o autismo como uma identidade, recomendando uma linguagem chamando uma pessoa autista. As pessoas que vêem o autismo como uma barreira, ao contrário, tendem a endossar as pessoas – a primeira língua. Eles costumam ver o autismo como um rótulo estigmatizante e apenas um componente de uma pessoa da identidade . A ASAN continua a encorajar formuladores de políticas, pesquisadores e provedores médicos a escutar as necessidades da comunidade autista e tratar o autismo como uma parte inerente da identidade de uma pessoa.

A controvertida pesquisa para uma cura de autismo

A busca de uma cura de autismo tem sido relativamente incontroversa, mas ASAN e outros defensores do autismo dizem que esta busca é equivocada. Eles entendem o autismo como uma variante neurológica com benefícios e desvantagens, não uma doença ou algo que deve ser curado.

Muitas pessoas argumentam ainda que a busca por uma cura inibiu outros esforços. Eles apontam que Autism Speaks gasta apenas uma fatia do seu orçamento em serviços familiares que apoiam as pessoas autistas e suas famílias , oferecendo pouco apoio.

Especialistas em saúde mental promovem cada vez mais uma abordagem baseada em aceitação para o autismo.

Sarah Swenson, MA, LMHC , de Seattle, Washington, é terapeuta especializada em aconselhamento casais em que pelo menos um parceiro está no espectro autista. Ela diz que a questão da neurodiversidade surge com freqüência em seu trabalho com casais, e ver o autismo como uma forma única de pensar em vez de uma patologia pode ajudar os dois membros de um casal.

“Ambos os indivíduos inicialmente querem saber se o autismo pode ser curado, ou se a pessoa com autismo pode mudar e tornar-se mais neurotípica”, disse Swenson. “Esses casais lutam de maneiras diferentes de outros casais, e é importante reconhecer as diferenças neurológicas que prepararam o cenário para essas lutas. Qual seria o ponto em patologizar o autismo? Como isso poderia ajudar um indivíduo ou um casal? Entender as diferenças e ajudar a resolver problemas que surgem de modo que a ansiedade e estresse são reduzidos ajuda a todos viver melhor e em maior harmonia em casa e no trabalho. E não cura nada, nem tenta fazê-lo. Não há nada a ser curado em primeiro lugar. ”

Nem todos os defensores do autismo concordam com esta abordagem. Os pais de crianças autistas muitas vezes apontam para as barreiras que eles e seus filhos enfrentam. Eles dizem que alguns grupos de defesa deturpam a gravidade do autismo e a medida em que limita algumas pessoas autistas. Algumas pessoas autistas podem nunca falar,  não viver de forma independente, ou ser capaz de estar sozinho.

O que é o mês de aceitação do autismo?

Os oponentes do mês da consciência do autismo apelidaram o mês de Abril como mês da aceitação do autismo De acordo com o Autism Acceptance Month website:

  • As pessoas autistas devem ser capazes de falar por si mesmas.
  • O autismo é apenas uma variante da experiência humana normal.
  • O mundo precisa de muitas experiências e mentes diferentes.

Ashe disse que agora vê o autismo de seus filhos como valioso, não algo exigindo uma cura.

“Seu autismo lhes dá uma perspectiva e experiência de vida única de indivíduos neurotípicos, e é uma contribuição valiosa para o nosso mundo”, disse ela.

Heather Comprosky, uma mulher autista de 33 anos, é a fundadora da Autastic Me . Comprosky considera o autismo sua superpotência e ecoa o desejo de aceitação e diversidade ao invés de uma cura.

“Quando comecei a pesquisar o autismo, fiquei impressionado com a sensação de que estava quebrada e precisava ser corrigido”, disse Comprosky. “A maioria da informação que era predominante era deprimente e enchida com muitos da retórica carregada negativamente. Depois de tropeçar no movimento da neurodiversidade, tornou-se muito mais fácil me aceitar por tudo o que sou. No final do dia todo ser humano quer ser aceito. ”

Referências:

  1. Sobre Autistic Self Advocacy Network. (Nd). Retirado de http://autisticadvocacy.org/about-asan/
  2. O autismo fala. (Nd). Retirado de https://www.autismspeaks.org/wordpress-tags/autism-awareness-month
  3. Chávez, H. (2017, 1 de abril). – Acende-se de azul? Autistas adultos sugerem vermelho em seu lugar. Obtido em http://www.inquisitr.com/4109798/light-it-up-blue-autistic-adults-suggest-red-instead/
  4. Lutz, AS (2013, 16 de janeiro). Controvérsia e casos curiosos na comunidade autista. Retirado de http://www.slate.com/articles/health_and_science/medical_examiner/2013/01/autism_neurodiversity_does_facilitated_communication_work_and_who_speaks.html
  5. Picciuto, E. (2015, 25 de fevereiro). Eles não querem uma cura de autismo. Retirado de http://www.thedailybeast.com/articles/2015/02/25/they-don-t-want-an-autism-cure.html
  6. Por que eu sou contra Autism Speaks (e você deve ser, também). (2014, 20 de junho). Retirado de https://thecaffeinatedautistic.wordpress.com/2013/03/05/why-i-am-against-autism-speaks-and-you-should-be-too-2/
Créditos: Contributed by Zawn Villines, GoodTherapy.org Correspondent
Fonte: Autism Acceptance Month: Embracing Autism as an Identity
via
goodtherapy.org
Tradução livre @Asperger e Autismo no Brasil.
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9 Filmes de Autismo na Netflix

Dica de Filmes, documentários e séries que abordam Autismo.

Por Meri Sandra C.N. Barbosa

Navegando pelo meu Perfil da Netflix me veio a mente porque não verificar filmes que abordam sobre autismo. Revendo aqueles que eu já conhecia e colocando aqueles que ainda não assisti na minha lista. Depois disso outra ideia veio a mente e porque não compartilhar essa lista? Então abaixo segue 9 sugestões na Netflix sobre autismo.

1-  Touch (telessérie)

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Touch, não trata-se de um filme e sim uma série em seu Enredo.
Martin (Kiefer Sutherland), fica viúvo depois da sua mulher morrer nos ataques de 11 de Setembro. Ao seu cuidado fica seu filho Jake, que é autista e que possui um extraordinário dom: a habilidade de perceber padrões escondidos que interligam todas as vidas do nosso planeta através de números. Martin percebe que é sua tarefa decifrar os números pelos quais o seu filho está obcecado e descobrir o significado dos mesmos. Esta tarefa poderá modificar o destino de toda a humanidade.

2- ASPERGER’S Are Us

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ASPERGER’S Are Us é um documentário de Uma Trupe de comédia formado por 4 amigos autistas que se prepara para última apresentação antes da separação dos seus membros.

3- My name is Khan

my-name-is-khan_001Rizwan Khan é um homem muçulmano indiano e Asperger, ele decide se mudar para São Francisco, onde vai viver com os seus irmãos. Lá, ele se apaixona pela jovem Mandira, uma cabeleireira divorciada que vive com o filho Samee. Os dois se casam e passam a ter uma vida feliz, mas apenas até os atentatos de 11 de Setembro, quando começam a ser atacados por sua origem étnica e a sofrer muito preconceito.

4- Life Animated

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A história de Owen Suskind, um jovem adulto autista que desde criança tem problemas de fala e, utilizando filmes infantis da Disney, conseguiu superar esse obstáculo e se comunicar com a família de uma forma única.

5- Extremely Loud and Incredibly Close

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Um menino de 9 anos perde seu pai no atentado de 11 de setembro em Nova York. Ele acha uma chave em sua casa e acredita ser uma mensagem de seu pai. Começa assim uma comovente expedição pela cidade para achar a fechadura que se abre com a chave.

6- Bully 2012 – Lee Hirsch

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Documentário “Bullying” toca numa ferida aberta em escolas dos EUA
Filme acompanha cinco jovens obrigados a lidar com o desprezo e a violência dos colegas. Uma das cenas mais impressionantes de “Bully”, o documentário se dá com Alex Libby, 12 anos e foi diagnosticado com síndrome de Asperger. os ataques, verbais e físicos, por que Alex passa diariamente ao tomar o ônibus escolar. Ao choque dos pais segue-se a reação da resposta do menino: “Mas o que eu posso fazer? Eles são os únicos amigos que tenho”, diz.  A sequência segue com a visita dos pais ao colégio local, onde são recebidos pela diretora, interessada em minimizar as seguidas agressões…

7- Gilbert grape aprendiz de um sonhador

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Gilbert Grape (Johnny Depp) é um adolescente que, desde a morte do pai, é o responsável por sustentar a família. Sua mãe Bonnie (Darlene Cates) sofre de obesidade mórbida desde que entrou em depressão, após o suicídio do marido, o que faz com que o caçula Arnie (Leonardo DiCaprio) que é autista fique sob os cuidados de Grape

8- Farol das Orcas

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Beto é um homem solitário trabalhando em um parque nacional argentino. Amante da natureza e dos animais, ele passa seus dias observando orcas, leões marinhos e focas, até a chegada de Lola, uma mãe espanhola e seu filho autista de 11 anos, Tristan. Desesperada, Lola pede ajuda a Beto para tratar Tristan, ao que ele aceita, relutante. Emoções e problemas se seguem, obviamente.

9- Forrest Gump: O Contador de Histórias

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Mesmo sabendo que era diferente, Forrest Gump nunca se sentiu desfavorecido. Graças ao apoio da mãe, ele teve uma vida normal. Seja no campo de futebol como um astro do esporte, lutando no Vietnã ou como capitão de um barco de camarão, Forrest inspira a todos com seu otimismo e é um verdadeiro Contator de Historias.

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A epidemia de suicídio entre pessoas autistas

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O que você acha que a causa mais comum de morte prematura é entre os adultos de inteligência típica ou alta com transtornos do espectro autista? É o suicídio .

Um grande estudo foi recentemente publicado no British Journal of Psychiatry  que examinou o risco de morte entre as 27122 pessoas diagnosticadas com distúrbios do espectro do autismo na Suécia quando comparado com os controles de idade correspondente. Uma descoberta significativa do estudo é que, em média, as  pessoas com autismo morrem dezesseis anos mais cedo do que seria antecipado . A descoberta que vamos examinar mais de perto é que os adultos com autismo e sem deficiência intelectual são mais de nove vezes mais propensos  a cometer suicídio, quando comparados com seus pares de idade correspondida . Ao contrário da população em geral, em que os homens são significativamente mais propensos a cometer suicídio do que as mulheres, as mulheres com autismo estavam em maior risco de suicídio neste estudo do que os homens.

O estudo do mês passado não é o único sinal de que as pessoas com autismo são especialmente vulneráveis ao suicídio.

  • Um estudo  feito em autistas de 10-14 anos de idade relatou que 70% das crianças com autismo também tiveram pelo menos um transtorno de saúde mental, como ansiedade, TDAH ou depressão, e 41% tinham pelo menos dois  transtornos de saúde mental comorbidade. Das pessoas com TDAH, 84% receberam um segundo diagnóstico comórbido.
  • Crianças com autismo foram 28 vezes mais propensos a experiência ideação suicida  do que seus pares de  idade sem autismo neste estudo .
  • Em um estudo com 374 adultos com Transtorno de Asperger , 66% dos 367 entrevistados relataram ideação suicida, 127 (35%) dos 365 entrevistados relataram planos ou tentativas de suicídio e 116 (31%) dos 368 entrevistados relataram depressão. Os adultos com síndrome de Asperger tinham quase dez vezes mais probabilidade de relatar experiência de vida de ideação suicida do que indivíduos de uma amostra geral da população no Reino Unido e mais propensos a ideação suicida do que pessoas com uma, duas ou mais doenças médicas ou pessoas com doença psicótica.

Por que o suicídio pode representar um problema tão grande entre pessoas de alto funcionamento com autismo? Porque Eles são mais propensos a experimentar isolamento social e falta de apoio social.

Crianças autistas de alto desempenho são significativamente mais propensos a tornar-se vítimas de bullying,  quando comparado com os seus pares com autismo e deficiência intelectual. Tornou-se socialmente impróprio ridicularizar pessoas com uma deficiência óbvia … menos quando a deficiência não é tão óbvia.

Eles são mais propensos a ter dificuldades com o funcionamento executivo  que pode se traduzir em um maior risco de agir sobre impulsos suicidas, mais dificuldade em empregar habilidades eficazes para resolver problemas e mais dificuldade auto-regulação emoções. Saiba mais aqui  sobre os desafios que as pessoas enfrentam com desafios de funcionamento executivo.

Sua propensão para se tornar muito fixado em pensamentos ou idéias específicas pode intensificar pensamentos suicidas, ou resultar em mais dificuldade em deixar ir sentimentos de desesperança quando eles ocorrem.

fonte: keyministry.org

 

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